“38% das meninas de 4 anos estão insatisfeitas com seus corpos”, dado preocupante apresentado pela Merissa Forsyth, fundadora da Pretty Foundation, organização australiana que tem o objetivo de promover autoestima em meninas.

Esse dado não poderia ser diferente, afinal, desde a infância estamos expostas à um padrão de beleza imposto pela sociedade.

Já se sentiu representadx por algum brinquedo na infância? Até mesmo os livros infantis ditam um “modelo estético ideal”.

Padrões e mais padrões, estereótipos e mais estereótipos. Incontáveis referenciais de “beleza perfeita” que sempre existiram.

Respire fundo e vem com a gente entender um pouco como isso tem impactado a sociedade há anos.

O ano era…

1400 – 1700: corpos robustos, quadris largos, seios volumosos, esse era o biotipo desejado, um padrão demonstrava riqueza e beleza.

1800 – 1900: uma época marcada por corpo estilo ampulheta, seios grandes e cinturas finas. A moda era composta por vestidos longos e espartilhos para manter a cintura mais fina. Muitas vezes o corpo adquiria deformações e até mesmo problemas na coluna.

1940: a Segunda Guerra Mundial trouxe influências sobre a moda, que apesar de exigir cinturas finas, agregou aspectos da moda masculina como ombros acolchoados, cortes retos, casacos com gola alta e calçados mais pesados.

1950: época em que as curvas estilo “corpo violão” era o padrão ideal. As roupas passaram a ter uma padronagem mais justa para valorizar e acrescentar sensualidade. Marilyn Monroe foi uma das grandes referências.

1960: nessa fase, o tão sonhado corpo era de aspecto magro e pernas longas. A moda foi influenciada pelo rock and roll de Elvis Presley, deixando em alta os vestidos rodados, minissaias e a moda praia.

1990: as passarelas ditavam corpos extremamente magros, ossos ressaltados estampados em uma moda de barriga à mostra, modelos justos e curtos.

2000 até hoje: bumbum na nuca, barriga chapada, pernas musculosas e muitos convites para procedimentos estéticos e até cirúrgicos, tudo para conquistar o tão ditado padrão de beleza do momento.

Vamos mudar os números, mana?

Chega de fazermos parte do número de pessoas abaladas pela ditadura do corpo perfeito. Abrace a pluraridade, entenda que você é única e se valorize.

Até que ponto vale fazer de tudo para se enquadrar em um padrão? Quando você se rende à essa pressão, sua saúde psicológica e física permanecem em risco.

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👋🏻 tchau #ziovarainspira

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Pare de ficar encontrando defeitos em si mesmx, volte seu olhar para aquilo que você gosta, lembrando que, beleza não se limita à aparência física.

Se conheça, se ame. Olhe para si com mais carinho, se cobre menos e se distancie cada vez mais da auto rejeição e da comparação.

A Ziovara está aqui para levantar uma bandeira de representatividade, com peças que expressam empoderamento, com modelos diversos, para que se encontre e se sinta bem.

E então, vamos mudar os números, mana? Aceite seu corpo, suas características e sua beleza que é única e poderosa. Se vista de você mesmx!

Foto @blogcariocando

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